terça-feira, 11 de novembro de 2008

Inveja... de não ter


Não invejo quem tenha de fazer uma escolha. Ambas são deliciosas!

Brincadeiras...


Há com cada brincadeira, isto é que se pode chamar brincadeiras do c...

Óculos ou lupa?


Quem é teve a ideia de fazer o cartaz tão pequeno???

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Apetece-me...

Calculei o que me apetece...

Boa semana


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Nova tecnologia



Como seria bom existir algo assim! :)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Botão de Rosa


Esse pequeno ponto no centro do teu corpo.
Onde me delicio e delicio-te com novos prazeres e pequenas sensações findos do mais profundo de ti.
Que com um toque suave, transporta-te para um mundo suspenso de sentidos cruzados.
Desfloro-o com suaves toques, como se de uma pétala de Rosa trata-se.
Aveludado, como as pétalas da Rosa,
Húmido, como o orvalho da noite,
Irrequieto, como uma pequena criança cheia de energia,
Saboroso, como um prato confeccionado por ti.
Delicio-me, saboreio, provo-o, delicio-te, dou-te a saborear a provar, através dos meus lábios, o mais íntimo dos teus sabores, depositado nesse pequeno ponto do teu corpo de mulher.
Por fim, como o partir do cântaro chegas, cansada, confusa de sentidos, perdida no tempo ao prazer.
Já não estas apenas húmida, mas sim molhada em sentidos e prazeres que (re)descobri para ti.
Beijo-te, limpo a lágrima que te escorre pela face.
Desejo-te!

Rui S.
Outubro/2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

VEM!



Vem deitar-te ao meu lado,
Vem sentir o doce sabor da paixão,
Vem juntar o teu ao meu corpo e, dos dois, fazer um só,
Vem para te sentires desejada,
Vem para te sentires possuída,
Vem para partilharmos prazeres, sentidos, sentimentos,
Vem para gozarmos juntos,
Vem para te sentires mulher,
Ou apenas,
Vem.
Mas VEM!

Rui S.
09/10/2008

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A tua mão


Sentir que a tua mão
quer tocar-me
deixa-me louca,
elevo-me
Sinto calor,
Abrasador
Mais pareço um forno,
aquecendo
devagar,
um bolo pronto
a cozinhar…
com os graus sempre
a subir,
e a tua mão,
serena e suave sobre
a minha pele
aprende a conhecer-me
melhor
por dentro, por fora
saboreia-me
sem demora.
Escorregando por onde quer
Fazer-me sentir,
Mulher.
(com prazer)
Iolanda Neiva
In http://www.luso-poemas.net/

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A tua boca sabe...


A tua boca sabe a
Beijo
Húmido
Saboroso
Consigo sentir,
Sem nunca te ter Beijado
Fecho os olhos
E imagino
Profundamente
As nossas bocas
Uma na outra
Uma só
Tentadas.
Consigo sentir
Um desejo
Adiado
Como se fosse
Verdade..
E a tua boca sabe.

Iolanda Neiva
in http://www.luso-poemas.net/

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

William Shakespeare III


Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A Saudade

Saudade é a maldade do coração,
que nos rouba o passado
sem dó, sem coragem, sem compreensão,
e por nós não é pensado.

A Saudade é o nevoeiro da alma,
é o esquecimento da expressão
que nos acompanha a memória calma
de uma vida que passou com brusquidão.

A Saudade é uma maneira de lembrar
em forma de aliteração,
é uma maneira de falar
com lágrimas em vão.

Saudade é voar
nas mágoas de ontem.
É articular palavras
sem que os dias contem.

Saudade é,
para quem não se lembre,
um pedaço de Para Sempre.

(Obrigado ao autor, Obrigado)
http://saf.bloguepessoal.com/

Não, não é cansaço...






Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar.
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...

Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.

Álvaro de Campos

terça-feira, 16 de setembro de 2008

William Shakespeare II

Sofremos demasiado pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos

William Shakespeare

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A ti Princesa

A minha alegria é ver-te a sorrir
Quando não te vejo, quando não te tenho ao pé de mim
Tudo perde importância

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A Elas


(Dedicado especialmente à Princesa e à Carochinha)



O amor não se vê com os olhos mas com o coração.

Minha Culpa


Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem
Quem sou? um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo...um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém

Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem sou? Sei lá! Sou a roupagem
De um doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...

Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro...
Uma chaga sangrenta do Senhor...

Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados,
Num mundo de maldades e pecados,
Sou mais um mau, sou mais um pecador...

Florbela Espanca

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Férias


Caros Amigos,
Vou ausentar-me para FÉRIAS, volto em Setembro.
Até lá desejo a todos os que por aqui passem as maiores felicidades.

Beijos para elas e abraços para eles

:)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Gastronomia Afrodisíaca

Por vezes é necessário um empurrãozinho, um apimentar, porque as contrariedades da vida são mais que muitas. Para quem gosta de comida afrodisíaca aqui fica um bom site, vale a pena passar por lá.
Boas refeições :)

http://www.gastronomias.com/afrodisiacas/index.htm

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Amizade

Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações. Pois boas lembranças, são marcantes, e o que é marcante nunca se esquece! Uma grande amizade mesmo com o passar do tempo é cultivada assim!

Vinícios de Moraes

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Amigo



Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».
«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.
«Amigo» é a solidão derrotada!
«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já, uma grande festa!


(Alexandre O'Neill)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Dhaka Project

Merece ser visto com atenção!




William Shakespeare I

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém… posso apenas dar boas razões para que gostem de mim… e ter paciência para que a vida faça o resto…

William Shakespeare

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

In Movimento Perpétuo, 1956