quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Férias


Caros Amigos,
Vou ausentar-me para FÉRIAS, volto em Setembro.
Até lá desejo a todos os que por aqui passem as maiores felicidades.

Beijos para elas e abraços para eles

:)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Gastronomia Afrodisíaca

Por vezes é necessário um empurrãozinho, um apimentar, porque as contrariedades da vida são mais que muitas. Para quem gosta de comida afrodisíaca aqui fica um bom site, vale a pena passar por lá.
Boas refeições :)

http://www.gastronomias.com/afrodisiacas/index.htm

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Amizade

Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações. Pois boas lembranças, são marcantes, e o que é marcante nunca se esquece! Uma grande amizade mesmo com o passar do tempo é cultivada assim!

Vinícios de Moraes

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Amigo



Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».
«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.
«Amigo» é a solidão derrotada!
«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já, uma grande festa!


(Alexandre O'Neill)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Dhaka Project

Merece ser visto com atenção!




William Shakespeare I

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém… posso apenas dar boas razões para que gostem de mim… e ter paciência para que a vida faça o resto…

William Shakespeare

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

In Movimento Perpétuo, 1956